quarta-feira, 18 de maio de 2011

Uma penumbra domina o quarto. Aqui deitado nesta cama estamos, eu e meu amor, esperando que o tempo passe, esperando que o dia amanheça para que possamos viver novamente um grande dia. Eu ouço um gato miando na janela e alguém mais ao longe tocando um blues no sax, parecendo estar em meio a praça, tocando para as estrelas para que elas escutem a sua angústia e a sua dor por perder o seu grande amor. Começo a pensar que a vida não é justa e que a vida não tem razão para escolher que alguns sonham ter o que os outros tem. O silêncio padece, a pessoa se fora, mas os pensamentos continuam na minha cabeça, atormentando-me de muitos jeitos.

Maurício L. Zink

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