Apoiado na janela. Uma tragada. Outra tragada. Um horizonte repleto de vida fugindo da morte que me circunda e que, cada vez mais longe, vai satisfazendo as suas vontades obscuras sem pensar, sem parar, sem deixar que a vida olhe e veja a verdadeira forma para poder, assim, assumir o seu verdadeiro direito de existir.
Tudo aqui, ao meu lado, é estranho mas me conforta, me deixa vendo as coisas de uma forma totalmente diferente que tem realmente uma lógica, uma lógica destrutiva, uma lógica que deixa de ter conhecimento, sem saber por muitos e muitos anos a sua verdadeira face.
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