sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Um dia nublado. Chuvoso. Sentado aqui estou, observando o caminhar monótomo e solitário de alguns guarda-chuvas e o cair intenso da chuva. Pensamentos me vem, pensamentos me vão, nada me interessa dentre os pensamentos que tenho. As minhas memórias e um gole de chá de hortelã me bastam nesse momento. Uma vida inteira passada em frente aos meus olhos, aproveitando cada momento como deveria ser feito. Mudaria alguma coisa? Não é necessário mudar, a vida é bela por ser única, por ser do jeito que ela é.

Um estranho caminhar, solitário, intenso, mas meu. Eu desejei, sonhei, realizei o que eu mais queria, mesmo que tudo isso tenha magoado alguém. A vida é assim, tudo que desejas deverás ser realizado, quiçá conquistado e as suas consequências virão durante o seu caminhar, cabendo à cada um saber resolver os seus problemas a seu modo. Palavras perderam seus sentidos, as suas importâncias, foram deixadas de lado pois aprendi com elas que as mesmas não tem valor, mas causam muito sofrimento e dor naqueles que ouvem, e muitas vezes naqueles que as falam.

Tudo se vai, somente uma única coisa fica, a vontade de que a morte me conforte e me beije do jeito que somente ela sabe fazer.


Maurício L. Zink

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