Um momento de solidão não me aflige, nem me abala, muito menos me angustia. Eu vivo com as minhas lembranças, dos meus mais diversos momentos vividos, em um lugar que, para muitos, atormentaria, causando-lhes pânico e desespero.
Dias inteiros vivendo só e em uma eterna reclusão, esperando que os dias acabem e tudo se transforme, se renove, e que, assim, eu possa degustar melhor o sabor que a vida possa me proporcionar.
A chuva cai incensantemente sobre e arredor de mim, sendo com ela que a calma se aproxima de meu corpo e me abraça, acariciando-me como se uma mãe colocasse seu filho para dormir. E, com isso, tudo ao meu redor se cristaliza por um simples momento, ficando tudo silencioso, calmo, nada mais.
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