Uma vontade imensa de não estar, vontade imensa de correr e ver até onde o meu corpo e a minha insensatez podem me levar, sendo qualquer lugar mais agradável que este que me resta.
Um mundo inteiro para conhecer, um mundo a estar, mas meu corpo me prende, meu corpo se mantêm inerte a esse mísero espaço obscuro, calmo e revoltante.
Vejo. Nada me agrada. Penso. Nada faz acalmar a minha angústia e a minha solidão que fazem questão de permanecerem intactos no interior do meu ser.
Maurício L. Zink
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