quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Não sei ao certo. Uma sensação estranha me consome, sugando meu corpo, sugando meus pensamentos, como se quisesse provocar uma determinada reação em mim, como se quisesse ver até onde minha mente e meu corpo são capazes de suportar toda essa dor, toda essa angústia, toda essa raiva e medo.

Uma explosão de sensações e pensamentos me mostram que nossas ações sempre são limitadas, limitadas pela dor do corpo e pela dor que sentimos em nossas mentes.

Mentes essas que são fracas e que necessitam de laços amorosos com aqueles que estão a nosso redor, nos esquecendo que a vida dura um tempo menor do que gostaríamos que durasse, mas as vezes acho que ela dura o tempo necessário para sentirmos saudades e um pouco de vontade de parar no tempo para poder viver mais um segundo ao seu lado.

Eu gostaria de continuar sentindo o gosto da vida e da sua companhia ao meu lado, mas a vida fez questão de exercer sua função de chamá-la para ficar ao seu lado, alimentando os meus sentimentos de saudade com as minhas boas recordações para ocupar o espaço que a falta da sua presença me deixou.

Amo-te, mas não posso negar os processos da vida.

Maurício L. Zink

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